A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) confirmou, por meio do Instituto Adolfo Lutz (IAL), que os exames realizados em um primata em Pinhalzinho, na região de Campinas, testaram positivo para febre amarela. Além dele, outros quatro macacos já haviam sido testados e positivados em Ribeirão Preto.
A Pasta ressalta
que os animais não transmitem a doença e a vacina é a principal ferramenta de
prevenção e controle. “É importante orientar a imunização de forma seletiva
para a população não vacinada na área em que ocorreu a epizootia”, ressalta
Regiane de Paula, coordenadora de Controle de Doenças (CCD/SES-SP).
Para prevenir a
ocorrência da doença, foram encaminhadas 55 mil doses da vacina contra a febre
amarela para o município de Ribeirão Preto e 75 mil doses para a região de
Campinas.
No Brasil, não
há registro da febre amarela urbana desde 1942. Atualmente, a infecção da
doença se dá por meio de mosquitos silvestres que vivem em zonas de mata.
Caso alguém
identifique macacos mortos na região onde vive ou está, deve informar
imediatamente às autoridades sanitárias do município, de preferência,
diretamente para a vigilância ou controle de zoonoses.
Após a primeira
confirmação dos casos, a SES se reuniu com o município de Ribeirão Preto para
alinhar as estratégias de vacinação e controle de vetor. Além disso, discutiram
o protocolo para atendimento ao caso suspeito da doença, a fim de direcionar o
diagnóstico laboratorial no IAL.
O Centro de
Vigilância Epidemiológica (CVE) também realizará uma reunião com as regionais
do estado na próxima semana para discutir as estratégias de intensificação de
vacinação contra a doença.
Os sintomas
iniciais da febre-amarela são:
Início súbito de
febre;
Calafrios;
Dor de cabeça
intensa;
Dores nas
costas;
Dores no corpo
em geral;
Náuseas e
vômitos;
Fadiga;
Fraqueza.
Vacinação
A vacina contra
a febre amarela integra o calendário de vacinação e está disponível em todas as
Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Estado. A conscientização da população sobre
a importância da imunização de rotina é uma medida essencial para prevenir casos
graves e proteger a saúde.
Desde 2020, o
Ministério da Saúde atualizou a recomendação de vacinação contra doença da
seguinte forma:
Para crianças
menores de 5 anos de idade são duas doses, a primeira aos 9 meses e a segunda
aos 4 anos.
Para crianças a
partir dos 5 anos, a vacina é dose única.
“Para quem for viajar para áreas de mata, acampamentos, trilhas e cachoeiras, é recomendado se vacinar com pelo menos 10 dias de antecedência já que o início da proteção ocorre entre o oitavo e o décimo dia após a administração da vacina”, finaliza Regiane de Paula.
Com informações da Agência SP
Publicado às 12h32
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