A Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC)
tem reiterado a sua posição de apoio ao comércio seguro, que cumpre as regras e
cuida para que seus clientes e funcionários tenham acesso a um ambiente
saudável. Embora na Fase Verde do Plano SP de recuperação da economia para que
o comércio de Campinas possa atuar com maior liberdade, é importante manter
rigorosamente os protocolos de segurança para que não haja retrocesso nessa
retomada.
A prefeitura de Campinas vem realizando fiscalizações nos estabelecimentos comerciais, inclusive do centro da cidade, multando aqueles que deixaram de cumprir as normas. Para reduzir o risco de contágio da COVID-19, tanto para os lojistas quanto para os clientes, a ACIC está intensificando a comunicação com os associados e criando uma campanha de conscientização que será amplamente veicula nas redes sociais, no site e por meio de comunicados.
“Com o relaxamento das obrigações para o comércio, muitos
acabam pensando que está tudo liberado, mas a pandemia continua e não podemos
nos descuidar. A conscientização é a melhor arma para combatermos o vírus e
voltarmos ao patamar normal do faturamento do comércio. A responsabilidade de
todos, neste momento, é ainda maior”, diz Adriana Flosi, presidente da ACIC.
Recomendações
Na Fase Verde, o comércio de rua e os podem funcionar em horário normal, por até 12 horas diárias. Os estabelecimentos devem seguir todas as medidas sanitárias para garantir a segurança sanitária e evitar a aglomeração de pessoas por meio do controle limitado a 60% de clientes nos estabelecimentos, além de garantir o distanciamento nas filas com a demarcação no solo de 1,5m entre eles. O uso de máscara continua obrigatório, inclusive para os funcionários. Todas as lojas devem emitir e afixar no interior do estabelecimento, em local visível, o Certificado de Declaração de Estabelecimento Responsável, obtido no site da Prefeitura, no link https://ead-covid19.campinas.sp.gov.br.
Loja+Segura
Desde o início da pandemia, a ACIC apoia o projeto Loja +
Segura, uma iniciativa da Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos e
Serviços para o Varejo (Abiesv) que, de forma clara, aborda as medidas que
devem ser tomadas em relação aos gestores, funcionários, clientes e ao
ambiente. Além de preservar o direito de todos ao trabalho, o projeto permite
que o cliente perceba claramente este cuidado e sinta-se seguro em frequentar o
estabelecimento.
“São orientações sobre como controlar as medidas sanitárias obrigatórias por meio de checagens periódicas e de como comunicar, com clareza, ao cliente, os cuidados tomados. O selo de Loja + Segura pode ser colocado na vitrine, atestando que o estabelecimento está seguindo um protocolo, pois se importa com a saúde de sua equipe e dos clientes”, explica Adriana.
Os cuidados não estão limitados à disponibilização de
álcool em gel e à sinalização de distanciamento e controle de clientes. O
processo é complexo e, para os responsáveis pelas lojas, por exemplo, a
cartilha traz 33 orientações, divididas em “Gestão geral” (oito tópicos),
“Relação com terceirizados e entregadores” (quatro), “Casos de pessoas
suspeitas de infecção pela COVID-19” (seis), e “Providências no ambiente” (nove
medidas). Entre elas, estão a proposta para a criação de horário para
atendimento de grupos de risco, por exemplo.
Para os funcionários, são 10 medidas que vão além da
higienização frequente das mãos e dos objetos tocados com frequência. Entre as
orientações, estão: evitar os cumprimentos com aperto de mãos ou beijos; trocar
da máscara de proteção a cada 4 horas e realizar reuniões necessárias apenas em
ambientes bem arejados ou ao ar livre. A cartilha pode ser baixada pelo site: https://www.acicampinas.com.br/blogs:cartilha-do-projeto-loja---segura-
Publicado às 12h45
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