Ontem, 21/9, no Dia da Árvore, a Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo (AFPESP) realizou ação alusiva à data e ao seu aniversário, plantando 90 mudas de espécies frutíferas, uma para cada ano de sua existência, na Unidade de Lazer de Serra Negra, na região paulista do Circuito das Águas. São 10 pés de pitanga, 10 de nêspera, oito de amora, oito de maçã, oito de ameixa, oito de pêssego, oito de caqui, oito de pera, 12 de gabiroba e 10 de grumixama.
A entidade, que completará 90 anos em novembro próximo, sendo a maior
instituição representativa da América Latina, com 244 mil associados, já havia
catalogado e colocado placas de identificação, com QR Code, nas árvores da
Unidade de Lazer de Campos do Jordão. Antes, realizou levantamento da flora e
classificou 36 espécies diferentes de plantas no bosque mantido na área. Foram
identificadas espécies nativas, algumas ameaçadas de extinção, como a
samambaiaçu, muito explorada para uso em vasos de xaxim.
Nas unidades de Areado, em Minas Gerais, e Lindoia, em São Paulo, também houve
a classificação das árvores. Na primeira, identificaram-se 41 espécies
diferentes e na segunda, 12. Nesta ultima, também foram colocadas plaquinhas
com QR Code.
Compensação ambiental
A AFPESP, em outra frente de ação ecológica, está cedendo gratuitamente áreas
em suas fazendas para que produtores rurais realizem a recomposição de mata
nativa e cumpram a exigência do Código Florestal (Lei nº 12.651/2012) quanto à
Reserva Legal, que, no território paulista, deve ser de 20% do total da
propriedade. O programa da entidade contribui para a recuperação da cobertura
de florestas e permitirá que imóveis rurais nos quais não há mais espaço
disponível atendam às exigências legais. O cultivo da vegetação será de
responsabilidade dos agropecuaristas interessados.
O presidente da AFPESP, Álvaro Gradim, salienta que "a entidade somente
tem condições de fazer o empréstimo de áreas graças à adequada gestão ambiental
de suas propriedades, nas quais há excedentes de vegetação nativa
caracterizados como Reserva Legal, que podem, conforme estabelece a lei, ser
utilizados como ativos florestais para compensações por parte de imóveis rurais
inadimplentes quanto às obrigações estabelecidas pelo Código Florestal".
Álvaro Gradim ressalta, ainda, que, além do aspecto ecológico, a entidade está
contribuindo para a regularização de fazendas e sítios, inclusive de pequeno
porte. "E isso é imprescindível, pois a inscrição no CAR e a respectiva
regularização ambiental são obrigatórias para todos os imóveis campesinos do
País, condicionando até mesmo o acesso ao crédito rural e evitando multas e
sanções". O novo Inventário Florestal do Estado, referente a 2020, indica
existirem 5.670.532 hectares de vegetação nativa em vários estágios de
recomposição. A área equivale a 22,9% do território paulista.
Catalogação científica da fauna
A Coordenadoria de Meio Ambiente da AFPESP também já realizou a catalogação da
fauna da área dos imóveis das suas unidades de lazer dos municípios de
Amparo, Serra Negra e Socorro, no interior paulista. "Nosso
propósito foi conhecer melhor as condições ecológicas das propriedades, visando
preservar a natureza e garantir sua sustentabilidade", observa Álvaro
Gradim.
O trabalho foi realizado pela Pró Ambiente - Assessoria Ambiental, que constatou
não haver espécies ameaçadas de extinção dentre as catalogadas nas áreas da
três unidades de lazer. Segundo os especialistas dessa empresa, a fauna tem
grande importância na manutenção dos ecossistemas florestais, por disseminar
sementes e manter o equilíbrio ecológico. Conhecê-la auxilia na
conscientização, preservação e respeito ao meio ambiente pelas pessoas.
Com informações de Simone Câmara
Publicado às 6h32
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