O jacaré-de-papo-amarelo (Caiman latirostris) resgatado na Rodovia SP-352 pela Defesa Civil no início do mês e que precisou ser eutanasiado devido aos graves ferimentos causados por maus-tratos passou pelo processo de taxidermia e em breve irá compor o acervo do Museu de História Natural de Itapira.
O animal, após ser eutanasiado, foi entregue ao museu
pela Clínica Xodó e o processo de preservação da pele foi executado pelo
biólogo, taxidermista e coordenador dos museus de Itapira José Carlos Simão
Cardoso Júnior. “Muitas mortes têm sido causadas por pescadores que visam
evitar que suas redes sejam danificadas por esses animais durante a tentativa
de se alimentar dos pescados. A caça e a exploração comercial de jacarés
buscando a produção e a extração de carne e couro também tem um grande impacto
na redução populacional desses animais”, lamentou.
A peça foi finalizada no início da semana está em processo de secagem para depois ser exposto. Algumas marcas de agressões e a falta da parte de sua cauda foram preservadas. “Aqui nós ensinamos sobre a importância da preservação das espécies e infelizmente esse é um exemplar do que devemos aprender a não fazer com os animais”, completou Cardoso Júnior.
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