Apenas na Black Friday, este ano, as vendas movimentaram
R$ 636,6 milhões em Campinas e região, que representam uma expansão de 32,5%
sobre os R$ 303,5 milhões faturados em 2019. O destaque continua sendo o
e-commerce. Em Campinas, a inadimplência no acumulado de janeiro a novembro
teve redução de 0,65% quando comparada ao mesmo período do ano passado.
Os dados de novembro de 2020 avaliados em função do nível
de faturamento do comércio, apresentam uma expansão de 7,73% em relação a
outubro de 2020. No entanto, quando comparado a novembro de 2019, verifica-se
uma redução de 4,63%, considerando que o setor ainda sofre sob o efeito da
pandemia provocada pela Covid-19, a partir de março. A expansão do
faturamento de novembro sobre outubro de 2020, de acordo com o economista
Laerte Martins, diretor da Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC)
demonstra a recuperação gradual do varejo após o impacto negativo registrado a
partir de abril.
Na avaliação do impacto da Covid-19 no comércio da Região
Metropolitana de Campinas, o economista destaca também as expansões de 49,77%
na inadimplência na comparação novembro/outubro de 2020, e de 9,54% entre
novembro/2020 e novembro/2019, motivadas pelo aumento das vendas a prazo maior
do que o pagamento das contas atrasadas.As vendas da Black Friday, este ano,
foram positivas, comparadas ao ano passado, e movimentaram, em Campinas e
região, R$ 636,6 milhões, que representam uma expansão de 32,5% sobre os R$
303,5 milhões de 2019, com o destaque nas vendas digitais (e-commerce).
Inadimplência
Em Campinas, o volume da inadimplência no acumulado do ano (janeiro a novembro)
contra o mesmo período do ano passado reduziu-se em 0,65%, com 221.430 carnês /
boletos não pagos em 2020, e 222.870 em 2019 (diferença de 1.440 carnês /
boletos). As informações são do Boa Vista SCPC. Também na cidade, o faturamento
com as vendas físicas em novembro foi de R$ 1,3 bilhão, que representa 95,37%
do faturado no mesmo mês de 2019. Na RMC, o faturamento foi de R$ 3,1 bilhões e
movimentou também 95,37% do faturado em 2019. As vendas de bens não
duráveis, como drogarias e farmácias aumentaram 2% e, nos supermercados e
hipermercados evoluíram 14,4%. Os postos de gasolina tiveram as vendas
reduzidas em 12,10%, em novembro de 2020. As vendas de bens duráveis, como os
materiais de construção, cresceram 40,9% e os setores de móveis e lojas de
departamento cresceram em 5,7%. Já o setor de vestuário sofreu redução de
8,2%). Na categoria serviços, o setor de turismo e transportes teve queda 51,5%
e bares e restaurantes também sofreu com 27,9% de queda nas vendas.
Em plena expansão prosseguem as vendas no varejo digital (comércio eletrônico), que registraram aumento de 40,5%, saindo de R$ 222,7 milhões, em 2019, para R$ 312,9 milhões em novembro de 2020. Avaliando o período acumulado de janeiro a novembro de 2020, as vendas no comércio de Campinas e região acumularam uma perda de R$ 4,6 bilhões (redução de 15,25% em relação ao mesmo período de 2019). Em Campinas, a perda acumulada atinge cerca de R$ 1,9 bilhão, que representa 15,02% em relação ao período de janeiro a novembro de 2019. A previsão do economista Laerte Martins é que, com o retorno à “Fase Amarela”, o setor de comércio e os serviços em Campinas e Região deve amargar uma possível redução das vendas em dezembro, abaixo das registradas no último mês de 2019.
Publicado às 11h08
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