Gabriel, Danilo, Bruno Uvini, Juan Jesus e Alex Sandro; Casemiro, Fernando e Oscar; Lucas Moura, Willian José e Neymar Jr. Essa escalação foi a campo na vitória do Sul-americano Sub-20, em 2011, consagrando a chamada geração 1.992, promessa de ser então, o futuro na busca pelo hexacampeonato Mundial, que até hoje não aconteceu.
Quatorze anos depois, boa parte deste time está de volta. Danilo e Alex Sandro no Flamengo, Oscar e Lucas Moura, no São Paulo, Willian José, no Bahia, e Neymar, com um pé no Santos, são nomes que podem sim, realizar uma excelente temporada no Brasil e azeitar uma geração que precisa de referências.
Aliás, muita coisa mudou. Neste ano, já sofremos a pior derrota na competição sub-20, com a estreia horrorosa contra a Argentina e um 6 a 0, tão histórico quanto o 7 a 1, nas semifinais da Copa de 2.014.
É verdade, que o que temos em campo, não parece ser o melhor do futebol de base do Brasil, mas, até então, era comum, os grandes clubes liberarem suas pérolas para a Seleção Brasileira. Os únicos que podemos destacar são Moscardo e Breno Bidon, ambos do Corinthians.
O Palmeiras está utilizando seus talentos no Paulistão. O São Paulo conseguiu a proeza de vender um dos talentos em meio a Copinha que tem 23 dias de competição. Aliás, é uma cena comum. Cada dia temos talentos que nem vemos começar no Brasil e já estão em mercados europeus e até asiáticos.
É possível que essa geração 92 seja referência para criar um novo futebol brasileiro? Para quem viu os escombros da geração Dunga em 1.990 formar a base do tetra e de uma segunda final, em 1.998, além de preparar o time do penta, em 2.022, é possível afirmar que depois de 24 anos, poderemos iniciar um novo processo vencedor.
Muita coisa precisa mudar e os erros cometidos até o momento servem de aprendizado.
Sobe – São Paulo – Campeão da Copinha e invicto na temporada. É cedo, mas o caminho do Tricolor parece ser menos tenso em 2.025.
Desce – Santos – Sonhando com Neymar, mas, precisa acordar no Paulistão.
Por Moisés de Camargo.
Publicado às 9h47
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