De acordo com as informações fornecidas pela Boa Vista - SCPC, a ACIC realizou os estudos das vendas no varejo em janeiro de 2021, comparando-os com janeiro de dezembro de 2020. Supermercados, hipermercados, farmácias e drogarias e materiais de construção continuam sendo os setores que conseguiram manter o faturamento positivo.
O faturamento do comércio de Campinas apresentou uma redução de 3,9% em janeiro de 2021 em relação ao primeiro mês de 2020, e uma queda de 64,25% na comparação com dezembro de 2020. Essa redução na comparação janeiro de 2021 com dezembro de 2020 justifica-se pelas vendas de Natal no último mês do ano, considerada a melhor data em vendas. Em janeiro de 2021 foram realizadas 281.419 consultas ao crediário e à vista ao Boa Vista, contra 292.840 em janeiro de 2020 e 787.187 em dezembro passado. O diretor do Departamento de Economia da Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC), Laerte Martins, destaca que, na comparação entre os janeiros de 2020 e 2021, as vendas à vista expandiram 10,36% enquanto houve queda de 13,06% nas operações a crédito.
A inadimplência no comércio da cidade, na comparação janeiro de 2021 com dezembro de 2020 reduziu 20,07%, considerando os dados dos de registros de inclusão e exclusão na Boa Vista. No entanto, entre janeiro de 2021 e 2020, a inadimplência cresceu 2,01%. O faturamento em Campinas nas vendas físicas, em janeiro de 2021, foi de R$ 1,041 bilhão, que representa cerca de 96,1% do faturamento de janeiro de 2020, ou seja, uma queda de 3,9%. Essa perda foi de R$ 42,3 milhões em relação ao mesmo período de 2020.
Praticamente o mesmo percentual de queda - 3,91% - foi registrado nas vendas no varejo Região Metropolitana de Campinas (RMC) onde, em janeiro de 2021, o faturamento foi de R$ 2,479 bilhões contra R$ 2,579 bilhões contabilizados em janeiro de 2020, representando uma perda de R$ 100,8 milhões. “A Covid-19 continua exercendo efeito negativo na economia, que só deve começar a melhorar com a implantação efetiva do Plano Nacional de Imunização”, avalia o economista Laerte Martins.
Setores
Nas vendas de “Bens não duráveis”, em janeiro de 2021, os supermercados e hipermercados expandiram em 9,6% e as drogarias e farmácias em 1,7%. Já os postos de combustíveis sofreram queda de 9,45% nas vendas. Na categoria de “Bens duráveis”, materiais de construção evoluíram 16,25% e móveis e lojas de departamento em 2,14%, enquanto o setor de vestuário teve redução de 5,4%. Nos Serviços, turismo e transportes continuaram com as vendas em queda, com redução de 10,44%, assim como os bares e restaurantes que também registraram 11,8% negativos. As vendas digitais no varejo (e-commerce) expandiram em 32,5% em janeiro deste ano.
Publicado às 20h25
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