Ninguém, absolutamente ninguém pode afirmar com certeza como será o mundo no pós-pandemia, tampouco como vai ocorrer a retomada das atividades, sejam elas econômicas, educacionais, profissionais e de lazer.
Todos aguardamos, ansiosamente, uma resposta, uma saída, uma cura. Esteja ela na vacina, num medicamento, ou em alguma outra obra que a ciência possa produzir e nos entregar.
Esperamos pela solução terapêutica de algo que pode demorar meses, e talvez anos, para ocorrer o fim do vírus, o inimigo invisível que subtraiu vidas, eliminou empregos, destruiu economias, derreteu sonhos e desestabilizou - ou acelerou - milhões de cenários e previsões.
O desastre econômico durante a pandemia
Um dos setores mais atingidos da vida e da sociedade, a economia brasileira registrou os piores índices desde 1996, quando a contagem do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) teve início. Tombo recorde de 9,7% no segundo trimestre de 2020.
O que fazer para tirar toda uma nação dessa tragédia, e como gerenciar o país, seu povo, suas empresas e seus negócios para a retomada das atividades no pós-pandemia?
Como devolver os milhões de empregos perdidos, na tentativa de salvar vidas? Dados apontam que houve aumento de 39% nos pedidos de seguro-desemprego entre março e abril.
Em agosto, o varejo brasileiro cresceu 3,4%, o que representa um sinal de fôlego, especialmente para um dos setores mais negativamente afetados pela crise. A retomada das atividades no pós-pandemia passa, sem sombra de dúvidas, por reaquecer a economia nos pequenos comércios de todo o Brasil.
Todavia, o turismo foi um dos ramos que primeiro sentiu o impacto, com o fechamento de 50 mil empresas em apenas seis meses, números que representam perdas de R$ 207,85 bilhões.
A retomada das aulas presenciais nas escolas
Ainda não está claro quando todas as crianças e todos os jovens do Brasil irão retornar às atividades escolares presencialmente.
A retomada das atividades escolares presenciais no pós-pandemia ainda é uma incerteza em diversos estados do país.
No início de 2021, Amazonas e Rio Grande do Sul autorizaram a volta de todos alunos aos bancos escolares, enquanto outros estados começaram a implementar aos poucos essas medidas, como é o caso de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo.
Há ainda aqueles estados que até o momento não têm previsão de retorno às atividades presenciais, como Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso e Bahia.
O empreendedorismo pode salvar o Brasil?
Se não conseguimos prever como será a retomada das atividades, muitos estudos indicam para onde o futuro profissional está migrando, e quais as tendências que devem fazer parte de seu currículo.
Pesquisadores do tema afirmam que um novo perfil de trabalhador, que já estava surgindo no mercado de trabalho, esteja ganhando corpo a partir da atual crise, em diversos setores da economia, como a saúde, ajustada agora para a telemedicina, a psicologia e a nutrição, e suas teleconsultas, e os profissionais da educação, como professores e educadores, que tiveram uma performance digna de aplausos com a transmissão de aulas online.
Além deles, milhões de outros profissionais precisaram se adaptar e criar novas rotinas a partir da implementação do regime de home office, que veio para ficar em diversas empresas no Brasil e no mundo.
Alguns profissionais pararam de trabalhar, milhões foram demitidos; outros precisaram arrumar um novo emprego para dar conta das despesas de casa. Cada um de nós sabe o que despendeu nesses últimos meses para sobreviver, e tentar manter-se saudável.
Mas todos nós precisamos nos reinventar. E essa reinvenção passa, também, por ter de tomar as rédeas da própria vida profissional e da carreira, encorajar-se, assumir a responsabilidade e o protagonismo, e ter atitudes empreendedoras, colocando em prática a proatividade necessária para os novos tempos.
E a retomada das atividades no pós-pandemia vai requerer cada vez mais uma mentalidade empreendedora de cada um de nós. Ou seja, nós, os trabalhadores, seremos os responsáveis por fazer emergir do Brasil o novo futuro econômico e social, mais saudável, justo e inclusivo.
Ibraim Gustavo é jornalista, escritor e educador, Pós-graduado em MKT e MBA em Comunicação e Mídia
Publicado às 6h54
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