Opinião

Diferentes públicos exigem produtos customizados e personalizados

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“O cliente pode ter o carro da cor que quiser, contanto que seja preto”, foi a frase usada por Henry Ford, fundador da montadora que lançou o automóvel, mas que não permitia produtos customizados e personalizados.

Definitivamente, a fabricação do Ford Modelo T - primeiro modelo de automóvel popular inventado - foi uma revolução não apenas para o mercado de transporte, mas para todos os setores da economia e da própria vida do homem.

E, obviamente, diante de uma invenção revolucionária, os contemporâneos talvez estivessem mais interessados na novidade que nas (futuras) possibilidades de alteração na cor, do modelo, e muito menos em produtos customizados e personalizados.

A obrigatoriedade de se comprar um carro preto era menos penosa que o fato de a maior parte da população sequer possuir capital financeiro para adquiri-lo, quanto menos a preocupação com a customização do veículo.

A expansão da economia ampliou também o público

O crescimento da população, a globalização, a influência cultural de um povo em relação a outro, e a expansão do mercado com o surgimento de novos produtos, permitiram que outros públicos, com gostos e expectativas diversas surgissem.

Hoje existe uma real multiplicidade de públicos, com pessoas, tribos, novas famílias e modos de vida totalmente diferentes uns dos outros. E todos eles são clientes.

Apesar de existirem serviços e produtos essenciais para todo ser humano (como alimento e vestuário), há também aqueles que fazem total sentido para determinado estrato social e não para outro.

Há ainda aquelas pessoas - ou grupo de pessoas - que têm o mesmo gosto, desejo, perfil e estilo de vida, e exigem atendimento sob medida.

E é aí que surgem os serviços e produtos customizados e personalizados, ou seja, inteiramente fabricados a partir da ideia e do desejo daquelas pessoas, e que faça sentido apenas para aquele público.

Saiba identificar o seu público

Se você trabalha com produtos personalizados, ou pretende se aventurar nesse tipo de comércio, precisa saber, antes de tudo, identificar o seu público e saber para quem você vai vender.

A identificação do público-alvo que você quer e precisa atingir para ter sucesso é o primeiro passo para descobrir até mesmo o que você vai vender.

São homens ou mulheres? Crianças ou adultos? Brasileiros ou estrangeiros? Pertencem a algum grupo específico (de igreja, torcedores de um time de futebol, alunos de uma escola, etc.)?

Essas são as perguntas básicas que você deve fazer a si mesmo antes de iniciar seu empreendimento.

Onde está esse público? Do que ele gosta, para onde vai, o que veste e o que come? Quanto mais você conhecer seus clientes em potencial, melhor será sua relação com ele, e mais customizado ou personalizado será o seu produto, aumentando a possibilidade de agradá-lo.

Talvez não seja tão simples assim, mas criar um serviço diferenciado, ou um produto 100% customizado e personalizado permite ao empreendedor a venda por um ticket médio mais elevado que se estivesse vendendo para todos os públicos.

Ibraim Gustavo é jornalista, escritor e educador, Pós-graduado em MKT e MBA em Comunicação e Mídia

Publicado às 11h42

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