Há 20 anos não fazíamos coisas que hoje estão em nossa rotina, e esse novo normal não dependeu de um evento específico para ocorrer.
Você já parou pra pensar quantas coisas a gente faz hoje em dia, mas há 20 anos provavelmente não?
Há 20 anos a vida era completamente diferente, e outras eram as nossas opções de lazer, estudo e entretenimento, por exemplo.
Futurismo e predição
É prerrogativa do ser humano tentar prever o futuro e imaginar o que pode acontecer daqui 10, 15 ou 20 anos.
Às vezes acertamos, outras vezes erramos feio, como os roteiristas de filmes das décadas de 1980 e 1990.
Esses profissionais tinham uma imaginação fértil, e muitas criações da ficção surgiram a partir de possibilidades reais.
Outras nem tanto. Imaginavam carros voadores no início dos anos 2000, transformações genéticas e mutações em seres humanos.
Alguns iam além, e ficaram famosos os filmes em que o enredo continha uma espetacular guerra entre homens e máquinas.
Seres vindos do futuro para interagir com o ser humano, entre outras coisas que despertam a curiosidade do público.
Já falamos sobre futurismo aqui na Hora do Empreendedor. Não é errado tentar prever as possibilidades futuras.
Entretanto, não podemos nos equivocar, e passar a elucubrar coisas que não fazem sentido para a melhoria de vida na Terra.
É um enorme desperdício de dinheiro pensar em algo que é desprovido de um propósito real para o homem e sua relação com a natureza.
Além disso, corremos o risco de perder tempo em pesquisas e imaginações férteis, mas sem nenhum apelo transformacional.
É aí que entram as startups, empresas com profunda vocação para a transformação da sociedade e da humanidade.
São fintechs, healthtechs, edtechs, e tantas outras techs que inundam nossos dias de esperança.
Nada disso existia há 20 anos
As startups surgem sempre a partir de um propósito, que pode ser:
- Promover correções no mercado;
- Incentivar justiça social;
- Estimular a diversidade e a inserção de pessoas no mercado de trabalho;
- Garantir a acessibilidade de uma parcela da população à inovações.
E essas são algumas das características das startups, que estão mudando a nossa forma de viver e de nos relacionar.
Nossas rotinas foram completamente alteradas, e hoje nos divertimos, comemos e nos entretemos de formas diversas.
E não apenas com variedade de opções, mas de forma completamente diferente das que estávamos acostumados há 20 anos.
Na lista de cinco coisas que há 20 anos você não fazia, estão:
1 - Pegar um Uber
2 - Pedir um iFood
3 - Jogar na nuvem
4 - Assistir Netflix
5 - Passar um PIX
É impossível imaginar alguém, há 20 anos, trocando o táxi por um Uber, ou não pedir marmitex, mas sim um iFood.
Há 20 anos, seria estranho ver alguém não salvando um arquivo no computador, preferindo jogá-lo na nuvem.
Imagine convidar alguém 20 anos atrás para assistir a um filme em sua casa, e não passar na locadora antes porque você tem Netflix.
Pense como é bom poder passar um PIX, e não enfrentar mais a fila no banco para fazer um pagamento, como há 20 anos.
E perceba como muitas coisas que fazemos hoje levam o nome das empresas que detém a tal tecnologia.
Ou seja, nós “pegamos um Uber”, mas sim, somos transportados por um automóvel que presta serviço para o Uber.
Não “pedimos um iFood”, antes, pedimos refeições utilizando um aplicativo para o celular.
Não “jogamos na nuvem”. Enviamos arquivos à uma plataforma que utiliza uma tecnologia específica de armazenamento de dados.
Assim como não “assistimos Netflix”, mas sim aos filmes e às séries disponíveis nessa plataforma de streaming.
E também não “passamos um PIX”, e sim, transferimos valores usando um meio eletrônico de pagamentos.
Se alguém dissesse alguma coisa parecida com isso, provavelmente acharíamos que essa pessoa estava fora de si.
Porém, algumas coisas que nem sonhávamos fazer há 20 anos, fazem parte da nossa rotina hoje em dia:
O novo normal
Cada um desses exemplos pertence a um novo normal, desenvolvido em determinada época, e que funciona até os dias atuais.
O novo normal não dependeu da pandemia de Coronavírus para existir. Ele é criado constantemente, e sem avisar.
Num piscar de olhos, somos apresentados a novas tecnologias que podem alterar completamente nossa forma de viver.
É preciso estar atento para as inovações que surgem no mercado, na sociedade e nas relações humanas e de trabalho.
Se há 20 anos não conhecíamos nada que está nessa lista, imagine o que pode acontecer daqui 20 anos?
Ibraim Gustavo é jornalista, escritor e educador, Pós-graduado em MKT e MBA em Comunicação e Mídia
Publicado às 13h13
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