No último sábado (11), militantes do PSOL das cidades paulistas de Amparo,
Pedreira, Itapira e Mogi Guaçu realizaram um
encontro em Pedreira, no intuito de
levantar problemas e desafios em comum nas cidades, visando, sobretudo,
estabelecer medidas e resoluções.
O encontro foi o segundo de uma articulação idealizada
pelas lideranças regionais do PSOL, tendo o
primeiro contado com a presença também de militantes das cidades de Mogi Mirim e de Jaguariúna. A ideia central da
articulação inédita é construir um programa em comum para ações políticas de
maior efetividade no Circuito das Águas Paulista e
na Baixa Mogiana.
Dentre os principais pontos levantados no encontro, em
razão da urgência do problema na região, a questão da crise hídrica é o que mais
gerou discussões, questão delicada e crônica que ecoa em problemas de ordem
nacional, como no caso da crise energética.
Nessa perspectiva, também foi debatido o estabelecimento das barragens em Pedreira e em Duas Pontes.
Outro ponto levantado foi a questão de formação política
aos militantes, resolvendo-se com um curso de formação sobre Plano Diretor a ser realizado
ainda no final deste mês.
O próximo encontro ficou marcado para o dia 29/01/22, a
ser realizado novamente em Pedreira, e contará também com um curso de formação
política sobre crise hídrica.
Em breve, mais informações.
Crise hídrica no interior de São Paulo:
Um levantamento do G1 aponta que
pelo menos 16 cidades enfrentam falta de água por causa do clima seco no
interior de São Paulo. Muitas adotaram esquema de racionamento para evitar
um colapso ainda maior no sistema de abastecimento.
Um dos maiores reservatórios de água do interior do
estado está secando. A represa de Itupararanga, na região de Sorocaba, que
abastece mais de 1 milhão de pessoas, nunca esteve como agora: só com 22% da
capacidade.
"As chuvas foram abaixo dos 40% da média histórica
que a gente normalmente tem para essa região. Então, fez com que a represa
chegasse ao início do período de estiagem em abril com um volume muito baixo, e
isso só foi diminuindo de lá para cá", explicou André Cordeiro, do Comitê das Bacias Hidrográficas do Rio Sorocaba
e do Médio Tietê em entrevista ao G1.
Segundo André Cordeiro,
essa é a pior crise hídrica no estado de São Paulo nos últimos 90 anos, e a
falta d`água já afeta a vida de mais de dois milhões de moradores. Em muitas
cidades, os sistemas de abastecimento entraram em colapso. Rios e represas
estão desaparecendo. Toda uma área que deveria estar cheia de água, hoje está
vazia. Guardas municipais estão indo de casa em casa para alertar os moradores,
e quem desperdiçar água será multado em R$ 600.
Os especialistas reforçam que a situação é complexa. De
um lado há a diminuição do regime de chuvas, que leva à seca e às dificuldades,
principalmente para a população rural. Por outro, também são registradas chuvas
muito intensas e concentradas em uma pequena área, que ameaçam parte da
população urbana que vive em áreas de risco, sujeitas a alagamentos e
deslizamentos de terra.
Publicado às 7h13
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