A população do estado do Amapá vive uma situação de calamidade pública desde o dia 3 de novembro de 2020, quando houve uma falha no sistema de fornecimento de energia elétrica para a região, desde então, 14 das 16 cidades do estado estão sem energia e, com isso, sem acesso à serviços essenciais, sendo internet e telefonia móvel um deles.
Para evitar um caos ainda maior, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, anunciou no dia 7 de novembro que para facilitar o acesso da população aos serviços de telefonia e internet, as principais operadoras do país, NET Internet, Vivo, Oi Internet e TIM Live, liberariam suas redes para a população. O ministro escreveu em uma rede social que “os usuários poderiam usar qualquer rede disponível, independente da operadora contratada, sem custo adicional”.
A parceria entre o Ministério das Comunicações, Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e operadoras de celular é uma forma de tentar solucionar um problema que já afeta o estado do Amapá há 15 dias. Segundo o ministério, desde o apagão, todos os serviços de comunicação estão funcionando com precariedade. A pasta também está trabalhando em conjunto com o comitê de crise criado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) para que não falte combustível para os geradores das operadoras de telecomunicações do estado.
Segundo o MME, desde o dia 7 de novembro o sistema elétrico da capital voltou a ser conectado à rede de transmissão do Sistema Interligado Nacional, o SIN. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o apagão foi causado por causa de um transformador que pegou fogo e que, além de desligar automaticamente todas as linhas de transmissão Laranjal/Macapá, também causou um incêndio na subestação da capital, Macapá.
Publicado às 18h43
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