Antonio Carlos Gilli de Souza talvez não tenha ideia do seu tamanho. Quem jogou, conversou, foi treinado e convive com ele, sabe da sua personalidade, não porque é difícil, e sim, porque é pela busca da excelência.  

Dos tempos de atleta, uma lesão pode até ter o tirado de grandes clubes, mas, o levou para o mundo do futebol e acadêmico, jogando e estudando ao mesmo tempo, e criando, uma das referências em formação de novos talentos no Circuito das Águas Paulista. 

São Carlense, Penapolense, Athlético, Serra Negra Esporte e Futebol Clube, dentre tantos outros times têm sua marca. Alguns tiveram o privilégio de jogar ao seu lado, outros, de jogar e ser treinado ao mesmo tempo. Uma capacidade ímpar para um verdadeiro líder. 

Carlinho Gilli, como é chamado, nunca teve medo. Topou o desafio de ir ao Japão para desbravar um novo continente e ajudar a propagar o futebol. Hoje, o país que apostou na introdução ao esporte nas escolas é uma das referências na Ásia. O trabalho de formiga colheu também seus resultados. 

Voltar para o Brasil foi o seu destino. Preparar uma nova geração nas cidades de Itapira e Serra Negra foram seus novos desafios. Os resultados continuam a ser colhidos. Sem dúvida, um professor que atua nas 12. Do gol às laterais, do meia ao ataque e com primazia nos dias de hoje, regendo a orquestra, como um dos Maestros das categorias de base da Associação Atlética Serrana, de onde conquistou títulos e começou um projeto inédito na cidade que acolheu para sempre. 

Longa Vida, Gilli!.

Publicado às 15h49

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